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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

peixe mero ameaçado de extinçao

                                                                                                     
            peixe mero

  O peixe MERO, também conhecido como "Senhor das Pedras, é o primeiro peixe marinho do Brasil a ser protegido por lei em regulamentação específica.

 A espécie está protegida da pesca através da Portaria IBAMA Nº 121. A lei é de 20 de setembro de 2002 e foi editada à partir da solicitação da Fundação SOS Mata Atlântica - Base Urbana de Iguape, pelo processo 02027.009595/01-87.

Na terça-feira (16) foi publicada no Diário Oficial da União, por ordem do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e Ministério do Meio Ambiente (MMA), a instrução normativa interministerial que proíbe a pesca, transporte, comercialização, beneficiamento e industrialização da espécie de 2012 a 2015. A proibição já estava em vigor desde 2007 por causa do risco de extinção da espécie e foi estendida por um período de meis três anos nas águas brasileiras.

Espécie pertencente à família dos Serranídeos, o Mero (Epinephelus itajara) é um dos maiores peixes do Brasil e corre sério risco de extinção. Ele pode alcançar até 2,7 metros de comprimento e pesar mais de 400 kg, além de viver até 40 anos

seu habitat:

O Mero é um peixe solitário e territorialista, habita regiões de recifes, ilhas rochosas, lajes e manguezais, mas pode ser encontrado também em naufrágios, estruturas submersas e plataformas de petróleo. É possível encontrá-lo nas águas costeiras e tropicais dos oceanos Pacífico e Atlântico.


punição aplicada  ao capturar o mero:


Aos infratores serão aplicadas penalidades e sanções previstas na Lei de Crimes Ambientais regulamentada pelo Decreto n° 3.179 de 21/09/1999, com penas que variam de 1 a 3 anos de detenção e/ou multa de R$ 700,00 a R$ 1000.000,00.



nome vulgar: mero

nome cientifico: Epinephelus itajara

familia: serranidae


Como estes peixes são encontrados em lajes, estuários e manguezais, bem como em naufrágios e até mesmo em plataformas, e são muito grandes e lentos, freqüentando locais com fundo de pedra e grandes tocas, são facilmente capturados por mergulhadores inescrupulosos, o que resultou em um sério risco de extinção desta bela espécie que não tem predador natural.

Epinephelus itajara um peixe marinho da família Serranidae que habita águas tropicais e subtropicais do oceano Atlântico. É uma espécie de peixe que habita zonas estuarinas (manguezais) e áreas costeiras, por isso, costumam ser encontrados em manguezais e costões rochosos, próximos de naufrágios, pilares de pontes e parcéis. A espécie é muito vulnerável à pesca, pois possui taxas de crescimento lento, atingem grandes tamanhos, agregam-se para a reprodução, maturam sexualmente tardiamente e são territorialistas.
O Mero também conhecido como Senhor das Pedras seu formato é arredondado e chega a ultrapassar dois metros de comprimento. Porém ao se aproximar, você se depara com um peixe, que apesar de sua imponência, permite que as mãos humanas passeiem por sua pele escamosa.


características


• Vive até 100m de profundidade.
• Pode viver 40 anos.
• Atinge mais de 2m de comprimento.
• Começam a reproduzir com 1,1 a 1,2 metros de comprimento e com 4 a 7 anos de idade.
• Agregam-se perto da Foz de grandes rios em épocas e locais conhecidos com a finalidade de encontrarem parceiros para a reproduzir.
• Gostam muito de comer lagostas.
Meros adultos e principalmente os juvenis estão presentes nos mangues dentro de estuários. Estudos sobre a espécie em geral são escassos. Porém, já é verificado em outras regiões estudadas (ex.: Golfo do México) que a biologia da espécie possui características que tornam a população altamente susceptível a sobrepesca e depleção rápida do estoque. Cerca de um quarto dos pontos de agregação conhecidos foram totalmente eliminados.

Classificação

Mero: Ephinephelus itajara : Membro da família Serranidae é o maior dos representantes no Atlântico podendo chegar ao peso máximo de aproximadamente 455 kg e são marcados visivelmente por seus cabeça lisa e larga, espinhos dorsais curtos, olhos pequenos e dentes caninos. Sua cor varia de marrom amarelado à azeitona, com os pontos escuros pequenos na cabeça, no corpo e nas barbatanas.
Os machos tendem a mudar a cor ao cortejar. Quanto mais peixes estiverem reunidos, mais intensas são as interaçães entre os indivíduos (Sadovy et al., 1999). Os Meros são predadores situados em níveis superiores da cadeia trófica, alimentam-se principalmente de crustáceos, lagostas e caranguejos (GMFMC, 2001). Juvenis alimentam-se de camarões, caranguejos e bagres marinhos. Partes de polvos, tartarugas e outros peixes também foram encontrados (Sadovy et al., 1999). Notavelmente, adultos podem viver aproximadamente 30 anos de idade (26 para machos, 37 para fêmeas). Se a população fosse deixada intacta, Meros poderiam viver acima de quarenta anos de idade (NOAA NMFS, 2001).
O maior problema enfrentado pelo mero é a falta de dados exatos inerentes à biologia da espécie.


Ele faz um barulho com a boca (como um estouro) que deixa tontos os peixes pequenos, depois ele suga a água (como se fosse um aspirador de peixes).


Ameaças


A maior ameaça ao Mero é provavelmente o homem, desde que é um peixe excelente como alimento, sua carne é deliciosa e branca. São também peixes fáceis de pescar, utilizando-se de uma variedade de artefatos (armadilhas, linhas de mão, redes de emalhe e arbalete de pressão).
Os Meros são peixes que vivem cerca de 40 anos, crescem devagar e demoram a iniciar atividade reprodutiva. Quando você retira um animal tão grande do mar, o papel que este peixe representava no ambiente vai demorar para ser novamente exercido por outro peixe. Isto quer dizer que aquele indivíduo vai fazer muita falta dentro do ambiente. Outro problema é o fato dos Meros agregarem-se, isto é, reunirem-se em datas e locais conhecidos pelos pescadores. Quando estão juntos tornam-se ainda mais vulneráveis.
Não há muitas informações sobre seus predadores naturais, porém tubarões atacam juvenis em linhas de espinhéis armadas em torno dos mangues. Outros Serranídeos, barracudas e moréias alimentam-se provavelmente de juvenis (Sadovy et al., 1999). Entretanto, uma vez alcançado a maturidade, poucos predadores podem se alimentar devido seu tamanho e natureza discreta (GMFMC, 2001)



























sábado, 8 de dezembro de 2012

espécies de carangurjos


Santola


Maja squinado (Herbst), conhecido pelo nome comum de santola, é uma espécie de caranguejo comestível pertencente à família Majidae de artrópodes decápodes. É uma espécie migradora, com uma área de distribuição que se estende das costas europeias do Atlântico nordeste até aos Açores e às costas do Mediterrâneo.
Caranguejo de carapaça cordiforme (em forma de coração) que na fase adulta mede cerca de 18 cm de comprimento e 20 cm de largura. A carapaça, de superfície irregular e em geral revestida por algas, apresenta numerosas protuberâncias e é recoberta por numerosos espinhos pouco desenvolvidos, com 6 espinhos mais longos sobre os bordos laterais. O rostro é formado por dois grandes espinhos divergentes. 
          
As fêmeas produzem até 4 desovas por ano.
O habitat da santola são os povoamentos de algas infralitorais, ocorrendo também no circalitoral.

Alimenta-se de uma grande variedade de organismos, com predominância para as macroalgas e os moluscos durante o Inverno e equinodermes como os ouriços-do-mar e os pepinos-do-mar durante o Verão.
As migrações geralmente ocorrem no Outono, com algumas santolas a percorrer distâncias superiores a 160 km ao longo de 8 meses.

Caranguejo-de-água-doce-de-malta

O Caranguejo-de-água-doce-de-malta (Potamon fluviatile) é um dos invertebrados mais curiosos dos que se podem encontrar na Europa. Este caranguejo abandonou o mar, e vive e reproduz-se em pequenos ribeiros e lagos no interior das florestas. Os seus ancestrais provêm da Ásia, e foram representados em moedas das antigas Mesopotâmia e Grécia.
A sua carapaça atinge entre 3,5 e 4,5 cm de largura, e prefere águas duras. Ao contrário da maior parte dos caranguejos de água doce, não precisa de voltar ao mar para a reprodução.
Embora existam evidências de que já estiveram presentes em grande parte dos países mediterrânicos, do Norte de África aos Balcãs, actualmente a sua presença é confirmada apenas na Grécia, Albânia, Croácia e Malta. Em Itália, ocorre na Sicília, a Oeste dos Montes Apeninos, Sardenha e Ligúria, e o seu habitat consiste de rios e ribeiros, lagos, zonas lacustres, arrozais, etc...
Estes crustáceos são omnívoros e detritívoros, podendo nutrir-se a partir de uma variedade de alimentos, como pequenos insectos, caracóis ou outros invertebrados. Se a oportunidade surgir, podem mesmo atacar um peixe debilitado. Também se alimentam de detritos vegetais, algas e musgos. No aquário aceitam prontamente qualquer tipo de alimento comercial, e vegetais.

No período reprodutivo, os machos procedem a lutas rituais, para sancionar o direito à fêmea, embora uma fêmea possa ter mais do que um parceiro. A cópula e consequente postura ocorrem geralmente no final da Primavera (eclodindo os ovos no Verão), embora possam acontecer mais tarde. O macho deposita na fêmea um saco de esperma, que ela pode conservar entre algumas semanas a um ano num receptáculo específico. A fecundação dos ovos (cerca de 200), depositados pela fêmea na bolsa abdominal, é feita subsequentemente. O desenvolvimento dos ovos prossegue no abdómen da fêmea, eclodindo depois de cerca de 40 dias. Durante cerca de duas semanas, as crias são transportadas e protegidas pela progenitora na região abdominal, até que assumem a sua autonomia.
As crias são exclusivamente aquáticas durante os primeiros meses (sem nenhum estágio em água salgada ou salobra, ao contrário da maior parte dos caranguejos das florestas tropicais), antes de se aventurarem em solo seco.

Sapateira

A Sapateira (Cancer pagurus) é um crustáceo decápode, braquiúro, da família dos cancrídeos, da costa atlântica rochosa da Europa. A carapaça de exemplares maduros mede entre 11 cm e 13 cm de comprimento. Tal espécie é de importância comercial, freqüentemente utilizada na alimentação, não nadadora e apanhada especialmente com alçapão. Também são conhecidos pelos nomes de burro, cava-terra, centola, santola e caranguejola.
Esta espécie encontra-se ao longo de toda a costa Portuguesa O macho atinge 35 cm e a fêmea 20 cm A sapateira vive ao longo da linha de costa geralmente até 60 metros de profundidade. A fêmea possui a valva posterior mais larga que o macho, enquanto este possui lobos muito baixos e largos. A desova dá-se geralmente no Outono a partir do segundo ano de maturidade. A fêmea carrega então as ovas por baixo da valva posterior até ao início do verão seguinte. É comercializada viva.


Maria-farinha

O Maria-farinha (Ocypode spp.) é um caranguejo da família dos ocipodídeos. Possui carapaça quadrada e coloração branco-amarelada, e é encontrado na costa leste dos Estados Unidos e no litoral do Brasil, vivendo em buracos acima da linha da maré alta, em praias arenosas. Trata-se de um animal detritívoro.
Também é conhecido pelos nomes de aguarauçá, cabeleireiro, caranguejo-fantasma, espia-maré, grauçá, guaruçá, guriçá, cerca-mare, vaza-maré e sarará.

Caranguejo-dos-coqueiros

O caranguejo-dos-coqueiros (Birgus latro) é um grande crustáceo anomuro, terrestre, encontrado em diversas ilhas tropicais dos oceanos Índico e Pacífico e relacionado aos ermitãos, mas diferindo destes por apresentar o abdome flexionado e sem a proteção de uma concha de molusco.
Alimentam-se principalmente de matéria vegetal, incluindo cocos. Também são conhecidos pelo nome de "ladrão-de-coco".


Caranguejo-do-rio

Trichodactylus é um gênero de caranquejos de água doce da família Trichodactylidae. Popularmente são conhecidos como caranguejo-do-rio, caranguejo-d'água-doce, caranguejo-de-água-doce, goiaúna e guaiaúna. Em alguns lugares da Bahia ainda é conhecido como gajé. Encontrados em todo o Brasil, em córregos e riachos de água corrente. Possuem carapaça alta e arredondada, com cerca de 5 cm de comprimento e cor marrom-escura avermelhada.


Chama-maré


O termo chama-maré é a designação comum aos pequenos caranguejos do gênero Uca, da família dos ocipodídeos, que são encontrados no Atlântico. Tais caranguejos são geralmente pequenos, sendo os machos possuidores de uma das pinças bem maior que a outra. Costumam viver em manguezais e na zona entre marés, de praias arenosas protegidas, de baías e de estuários. Também são conhecidos pelos nomes de caranguejo-violinista, catanhão-tesoura, chora-maré, ciecié, maracauim, siri-patola, tesoura, vem-cá, xié.


Caranguejo-amarelo

O Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma) é um caranguejo da família dos gecarcinídeos, também conhecido como caranguejo-ladrão. Possui carapaça amarela e patas alaranjadas, encontrado principalmente nas ilhas brasileiras de Trindade, Fernando de Noronha e Ascensão, onde se constitui em importante predador de filhotes de tartarugas marinhas.

Está ameaçado de extinção pela destruição de seus hábitats, pelo turismo e por outras ameaças antrópicas.


Aratu

Embora que o termo Aratu seja uma designação comum a diversos caranguejos da família dos grapsídeos, costuma-se remeter mais especificamente ao Aratus pisoni, um caranguejo da família dos grapsídeo, de carapaça quadrada e acinzentada, capaz de subir com habilidade nas árvores do mangue, onde se alimenta e se acasala. Tal espécie também é conhecida pelos nomes de aratu-da-pedra, aratu-marinheiro, aratupeba, aratupinima, carapinha e marinheiro.
Durante a maré baixa, esses pequenos caranguejos são encontrados no sedimento, subindo às árvores durante a maré cheia. Possuem carapaça resistente que reveste o corpo do animal, protegendo-o de predadores, quadrada, escura, com manchas vermelhas e pretas. As pernas são vermelhas, com cerda tipo de pêlo grosso, resistente.As quelas (puãs ou pinças) são branco-amareladas. Alimentam-se de vegetais, cascas de madeira, pequenos peixes e crustáceos, inclusive da própria espécie, canibalismo de um animal alimenta-se de outro da mesma espécie.. Essa espécie também é comestível embora pouco conhecida e com pouco valor comercial.

Caranguejo Uçá

O uçá (Ucides cordatus) é um caranguejo da família dos ocipodídeos. Tal espécie possui coloração dorsal verde-azulada e pernas vermelhas, sendo encontrada em mangues, desde o estado da Flórida até o Sul do Brasil. Também é conhecida pelos nomes de caranguejo-verdadeiro e uçaúna.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

proteção a fauna :espécies ameaçada de extinção






O planeta encontra-se ameaçado devido à exploração desordenada de seus 
recursos naturais; entre eles, a fauna silvestre. Um dos responsáveis pelo crescente 
aumento das espécies ameaçadas de extinção, não só no Brasil, mas no mundo, é o 
tráfico de animais silvestres. Tal fato despertou o interesse em pesquisar a atual 
situação do tráfico de animais silvestres no Brasil e quais as principais dificuldades, 
problemas e algumas soluções apontadas para seu combate. 
     


A perda da biodiversidade, cuja face mais cruel é a extinção de
espécies, configura-se como um dos problemas ambientais mais dramá-
ticos deste início de século. Como resultado da ação humana, nas últimas quatro décadas já foram extintas mais de 450 espécies de animais.
Caso as tendências atuais não sejam revertidas, as projeções mais recentes apontam de números assustadores para as próximas décadas, o que
poderá caracterizar mais um período de extinção em massa na história
da vida no planeta.






De acordo com o IBAMA, a exploração desordenada tem levado a fauna brasileira a um processo de extinção de espécies intenso, seja pelo avanço da fronteira agrícola, seja pela caça esportiva, de subsistência ou com fins econômicos, como a venda de peles e animais vivos. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas, à medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam. O Brasil possui 208 espécies na Lista Oficial de animais ameaçados de extinção e dez novas espécies serão adicionadas em breve.



Dos Crimes contra a Fauna

Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:
        Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.
        § 1º Incorre nas mesmas penas:
        I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida;
        II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;
        III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.






LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE ANIMAIS SILVESTRES
O reconhecimento pelo Congresso Nacional da grande perda de biodiversidade que o Brasil vem observando pode ser constatado pelo avanço da legislação ambiental brasileira.
A Lei de fauna, Lei 5.197/67 e a Constituição Brasileira de 1988 vieram fortalecer as medidas de proteção à fauna e à flora deste país.






principais espécies em extinção!













A proteção e o manejo da fauna silvestre em busca de sua conservação podem e devem ser feitos pelo Governo e a Sociedade de forma integrada no sentido de defender o que é de todos: o patrimônio natural do Brasil, bem de uso comum de todos os brasileiros e garantia para as futuras gerações.”

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

mamíferos áquaticos- peixe boi marinho

PEIXE BOI:

eino: Animal 
Filo: Chordata 
Ordem: Sirenia 
Família: Trichechidae 
Gênero: Trichechus 
Espécie: Trichechus manatus 
Peso: até 600 kg 
Comprimento: até 4 metros 
Expectativa de vida: até 60 anos 
Status de conservação da espécie: criticamente ameaçada de extinção



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Eles são verdadeiros gigantes do mar. Fortes, chegam a atingir 4m de comprimento e pesar impressionantes 600 kg. Medidas 'exuberantes', que contrastam com o temperamento dócil e cativamente dos exemplares da espécie Trichechus manatus, mais conhecida como peixe-boi-marinho. 


De cara arredondada, olhos pequenos e corpo roliço, o mamífero aquático ganhou esse nome por se alimentar, principalmente, de uma planta chamada capim-agulha, encontrada nos estuários. Herbívoro, o peixe-boi também se alimenta de algas marinhas e folhas de mangue e, quando adulto, é capaz de consumir até 60 kg de plantas aquáticas por dia!
Peixe-Boi-Marinho Peixe-Boi-Marinho Peixe-Boi-Marinho


Os exemplares da espécie têm a pele rugosa, com a cor variando entre cinza e marrom-acinzentado. No focinho, muitos pelos, chamados vibrissas ou pelos táteis. Eles são muito sensíveis ao movimento ou ao toque, tal como acontece com os bigodes dos gatos. Suas narinas estão na parte de cima do focinho, com duas grandes aberturas. Ele não tem orelhas, mas consegue escutar muito bem. Os ouvidos são dois pequenos orifícios, localizados um pouco atrás dos olhos. 

A boca do peixe-boi é grande e os lábios de cima são amplos e movimentam-se como "garras" na hora de se alimentar, pois só possuem dentes na parte de trás da boca. Para nadar, o peixe-boi impulsiona sua nadadeira caudal, usando as duas nadadeiras peitorais (que possuem unhas) para controlar os movimentos. Apesar de bastante pesado, ele consegue ser bem ágil dentro d'água. 

POR ONDE ANDAM?

No Brasil, já foi possível encontrar a espécie desde a região costeira do Espírito Santo até o extremo norte do Amapá. Hoje a população está distribuída, de forma descontínua, do estado de Alagoas até o Amapá. Além disso, atualmente existe um espécime que foi reintroduzido no estado de Alagoas e deslocou-se para o estado de Sergipe, apresentando eventuais deslocamentos até o início do litoral norte da Bahia. 

REPRODUÇÃO:

Uma fêmea de peixe-boi carrega o seu filhote na barriga por um período de 12 a 14 meses. Geralmente, a 'mamãe' dá à luz em pleno verão, entre os meses de outubro e março, nascendo apenas um filhote por gestação. O nascimento de gêmeos também pode acontecer, embora seja bastante raro. 

Após o nascimento do filhote, a fêmea demora de três a quatro anos para engravidar novamente. Durante os dois primeiros anos, ela cerca o seu rebento de cuidados. É ela quem ensina o filhote a nadar, subir à superfície para respirar, e se alimentar. 

Nos primeiros dias de vida, o 'pequeno' alimenta-se exclusivamente do leite da mãe, fundamental para o seu desenvolvimento. Com o passar do tempo, ele começa a imitar a alimentação da matriarca e passa a ingerir também pequenas algas e capim-agulha.

FOFINHOOOO!
CURIOSIDADE:

COMUNICAÇÃO-

O peixe-boi se comunica através de pequenos 'gritos', chamados vocalizações. Esta comunicação é muito importante entre a mãe e o filhote. A fêmea é capaz de reconhecer o seu filhote entre muitos outros apenas pela vocalização.

O peixe-boi se comunica através de pequenos 'gritos', chamados vocalizações. Esta comunicação é muito importante entre a mãe e o filhote. A fêmea é capaz de reconhecer o seu filhote entre muitos outros apenas pela vocalização.

Os peixes-bois, quando em atividade, podem ficar de 1 a 5 minutos debaixo d'água, sem respirar. Depois disso, eles precisam subir à superfície para "reabastecer" os pulmões. Já se estiverem em repouso, eles podem permanecer até 20 minutos submersos.

Os exemplares da espécie adoram um cochilo. Eles chegam a passar metade do dia dormindo.



                 



BIÓLOGO CUIDANDO DE UM FILHOTE



preservação



O peixe-boi marinho contribui para preservar o ecossistema do mangue, limpando os manguezais e controlando a biodiversidade marinha. Por ser herbívoro, ele auxilia na alimentação de pequenos peixes. "O peixe-boi se alimenta de capim e algas e isso impede que cresçam e prejudiquem a vida marinha. Também ajuda a limpar o rio e isso é bom para o pescador", ressaltou a presidente da associação, que também é professora.
Para evitar que o animal fosse extinto, em 1980, surge o Projeto Peixe-Boi, que é responsável pela reabilitação e reintrodução do mamífero em extinção em ambiente natural. Além disso, ele promove campanhas de sensibilização e mobilização da sociedade civil. A sede nacional do projeto, na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco, desenvolve estudos sobre biologia, comportamento, alimentação e fisiologia do Peixe-Boi.

O projeto foi criado em 1980 pelo governo federal para avaliar a situação em que se encontrava o peixe-boi marinho no litoral do Brasil. Em 1989 surge o Centro Mamíferos Aquáticos (CMA), inicialmente voltado para o peixe-boi, mas depois contemplou outros mamíferos. Em 1990, o projeto recebeu o status de Centro Nacional de Pesquisa Conservação de Mamíferos Aquáticos.


As atividades do projeto em Alagoas tiveram início em dezembro de 1994, com a introdução dos peixes-boi Astro e Lua, no mar de Paripueira. Em 1997, a Petrobras começou a patrocinar o projeto, ampliando as ações.
Ao longo dos anos, muitos dos animais foram reintroduzidos e hoje são monitorados diariamente em seu ambiente natural pela equipe técnica do projeto, através da radiotelemetria.


Ao todo, foram introduzidos no Estado 28 animais. A equipe do projeto já resgatou dezenas de peixes-bois, salvos de cativeiros inadequados ou vítimas de encalhes. Depois de passarem por um processo de reabilitação, os animais foram devolvidos com sucesso à natureza. Segundo dados do CMA, em Alagoas atualmente existem mais de 50 peixes-boi.






domingo, 25 de novembro de 2012

proteção e conservação dos mamiferos marinhos



 golfinho é um mamífero aquático altamente inteligente, a quem foi atribuído o salvamento de muitos náufragos no meio de destroços, sempre foi tido como um dos melhores amigos do Homem no oceano. O maior dos golfinhos de focinho deve o seu nome ao seu bico comprido, a fazer lembrar o gargalo de uma garrafa.








EPRODUÇÃO: Nasce apenas um filhote de cada vez e a gestação dura, em média 12 meses, dependendo da espécie. Observando golfinhos em cativeiro, os cientistas determinaram o tempo de gravidez exato para algumas espécies, mas o período de gestação continua desconhecido para a maioria das espécies de golfinhos. Os cientistas crêem também que quase todas as espécies são promiscuas (partilham as fêmeas). O bebê nasce apontando primeiro o rabo, e irá mamar até 4 anos (ele só deixará de mamar mais cedo dependendo das circunstâncias). Os detalhes mais íntimos do acasalamento e nascimento de golfinhos, têm permanecido escondidos da observação humana. Muitos investigadores possuem apenas uma vaga idéia dos hábitos reprodutivos dos golfinhos. Pensa-se que o acasalamento é sazonal e é realizado de barriga para barriga como as baleias e muitas fêmeas não reproduzem todos os anos. Por vezes existe uma fêmea a ajudar no processo. O pai do golfinho bebe não participa na vida ativa e tratamento do seu filho, porém em algumas espécies, há fêmeas cuja função é a de babá.
ORGÃOS REPRODUTORES: Nos machos, a abertura genital é na frente do anûs. O longo pênis, que normalmente se encontra completamente dentro do corpo, está quase sempre retraído e emerge apenas quando o golfinho tem uma ereção. O par de testículos encontra-se escondido dentro da cavidade abdominal, perto dos rins.
Nas fêmeas, a abertura genital também se encontra na barriga, onde se localizam os órgãos genitais e urinários. As duas glândulas mamárias estão dos dois lados da abertura genital e os mamilos encontram-se retraídos. Contudo estes se estendem durante a amamentação, pois o bebe golfinho não consegue modificar o formato da boca de forma a "sugar" o leite, tendo por isso de formar uma passagem entre a língua e a boca, na qual recolhe o leite da mãe.
TAMANHO: desde 90 cm (golfinho recém-nascido) até 4 m (golfinhos adultos). Os mais conhecidos, de focinho longo, têm cerca de 2 metros de comprimento.
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TEMPERAMENTO: usualmente afáveis e brincalhões, os golfinhos parecem gostar de companhia humana. Alguns são mais arredios. Há casos raros de agressividade, normalmente quando são provocados.
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CAPACIDADE DE MERGULHO: o golfinho tem uma única narina no alto do crânio. Através dela, ele pode renovar 90% do volume de ar cada vez que inspira (no homem, a renovação é de 15%). Num único mergulho, o golfinho é capaz de submergir por 20 minutos até 300 metros de profundidade.
Velocidade: embora sejam gorduchos, os golfinhos conseguem nadar a velocidades de até 40 Km/h, graças a um efeito aerodinâmico que eles alcançam contraindo a pele e formando dobras que diminuem as turbulências.
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DENTES: Os dentes de um golfinho não são usados para mastigar a comida inteira mas ajudam a agarrar a presa. Alguns cientistas também pensam que os dentes são espaçados de tal modo para ajudar o golfinho a analisar ondas de som quando saltam atrás de algum objeto.
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PELE: Como a pele de humano, a pele dos golfinhos têm muitos nervos que explicam por que eles são dóceis e gostam de ser acariciados. A Pele do golfinho também é extremamente delicada e facilmente se fere através de superfícies ásperas. Pode ser cortado por uma unha afiada, mas tende a curar depressa.
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ALIMENTAÇÃO: Os golfinhos são caçadores, e alimentam-se principalmente de diversas espécies de peixe. Contudo alguns golfinhos preferem lulas e outros comem moluscos e camarão. As orcas, os maiores golfinhos existentes, consomem tudo o que já foi referido anteriormente e geralmente consomem mais do que qualquer outro golfinho. Um macho adulto em cativeiro, devora cerca e 160 Km de peixe por dia, mas a média e de 79 Kg para os machos, 63 Kg para as fêmeas e 16 Kg para os bebês. Em cativeiro, as orcas alimentam-se de peixe morto, em liberdade, além de peixe também se alimentam de outros mamíferos como as focas, e os leões marinhos.
Os cientistas determinam a dieta dos golfinhos examinando o estomago dos animais mortos nas praias e por vezes, mas com raridade, as suas fezes.
Provavelmente todas as espécies de golfinhos usam o sonar para apanhar os peixes. Mas quando as orcas caçam mamíferos marinhos, têm de fazer muito mais do que utilizar o sonar, têm de esperar quietas, observar e por fim atacar. Em pleno oceano, os golfinhos muitas vezes encurralam os cadurmes de peixes, obrigando-os a saltar para fora de água.
Fenômeno várias vezes observado pelos investigadores e cientistas.
INTELIGÊNCIA: São diversos os fatores que afetam aquilo a que chamamos de "inteligência".
O principal componente é a habilidade que se tem de comunicar.
Um humano pode ser extremamente inteligente mas, se depender todo o seu tempo a tentar sobreviver, então não restará tempo para o pensamento.
Tempo livre é então um grande fator, e os golfinhos têm-no em abundância.
Em primeiro lugar, os golfinhos não dormem como nós, eles são capazes de "desligar" uma parte do cérebro por minutos numa determinada altura ao longo do dia.
Muito raramente "desligam" o cérebro completamente. Isto é necessário porque os golfinhos necessitam de respirar ar pelo menos uma vez em cada 8 minutos.
As únicas coisas que um golfinho faz é comer grandes quantidades de peixe e brincar.
A comunicação entre espécies é também necessária. Os golfinhos usam uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e 10 vezes mais alta em freqüência.
Para que um golfinho falasse com a nossa velocidade, seria como se um humano tentasse falar com um trombone, muito lento.
É muito difícil para nós falarmos assim tão devagar, e para os golfinhos também.
Outra particularidade na comunicação dos golfinhos é o sonar, que lhes permite determinar as reações internas de outros golfinhos, humanos, peixes, etc. Também através do sonar um golfinho consegue ver se alguém está ferido ou não.
COMUNICAÇÃO: O golfinho é capaz de gerar som sob a forma de clicks, dentro dos seus sacos nasais, situados por detrás da nuca.
A freqüência dos clicks é mais alta que a dos sons usados para comunicações e difere de espécie para espécie. A nuca toma a função de lente que foca o som num feixe que é projetado para a frente do mamífero. Quando o som atinge um objeto, alguma energia na forma de onda e refletida para o golfinho. Aparentemente é o maxilar inferior que recebe o eco, e o tecido gorduroso que lhe precede, que o transmite ao ouvido médio e posteriormente ao cérebro.
Recentemente foi sugerido que os dentes e os nervos dentários transmitiam informações adicionais ao cérebro dos golfinhos. Assim que um eco é recebido, o golfinho gera outro click. O lapso temporal entre os clicks permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objeto. Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue seguir objetos.
Ele é capaz de o fazer num ambiente com ruído, é capaz de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objetos simultaneamente - fatores que fazem inveja a qualquer sonar humano.
O tipo de som que os golfinhos emitem não tem um nome específico. Não há dúvida, porém, que, de seu modo peculiar, os golfinhos " falam " abundantemente.
Cientistas que convivem com o cetáceo são unânimes em afirmar que os golfinhos mantêm algum tipo de comunicação auditiva. Alguns garantem que essa comunicação tem regras e serve para organizá-los socialmente, como acontece com os homens.
Ninguém, entretanto, foi tão longe como a equipe do Instituto de Morfologia Evolutiva e Ecologia dos Animais da Academia de Ciências da Rússia. Pesquisadores comandados pelo cientista Vladimir Markov, depois de um longo estudo no golfinário de Karadag, no Arzebaijão, publicaram um trabalho em que anunciam a existência do " golfinhêz ". Ou seja: um sistema aberto de linguagem composto de 51 sons de impulsão vocal e nove tipos de assobios tonais, que comporiam um possível alfabeto próprio da espécie.
De acordo com Markov, os golfinhos são capazes de compor frases e palavras regidas por leis semelhantes às da sintaxe humana.
EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE: Pouco se sabe acerca dos fósseis de antigas espécies de golfinhos, e o que se sabe é extremamente incerto. Supõe-se que há cerca de 50 milhões de anos atrás, uma espécie de gato pré-histórico (Mesonychidea), começou a passar mais tempo na água à procura de alimento, e que eventualmente se transformou para melhor se adaptar a esse novo meio ambiente.
O regresso à água, trouxe benefícios significantes para os carnívoros terrestres. Os animais marinhos eram uma nova fonte alimento inexplorada. Mesmo assim, demorou ainda milhões de anos até que os primeiros cetáceos apareceram nos oceanos.
Os primeiros cetáceos foram provavelmente os "Protocetidea", há cerca de 40-50 milhões de anos atrás. Tudo o que sabemos acerca destes pioneiros cetáceos é que possuíam algumas caracterizas reconhecíveis da sua espécie. O seu estilo de vida séria, provavelmente anfíbio e não completamente aquático.
Há cerca de 40 milhões de anos atrás, surgiu o "Dorudontinae", que eram muito similares aos golfinhos.
Entre 24 e 34 milhões de anos atrás, surgiram dois grupos "Odontoceti" e "Mysticeti". Entre os primitivos Odontoceti o "Suqalodontae" era o mais parecido com os golfinhos modernos, e foi provavelmente deste grupo que derivaram os golfinhos. Mas havia ainda um aspecto primitivo que os distinguia bem dos atuais golfinhos: os dentes. Nos primitivos Odontoceti, os dentes eram quase todos diferentes, enquanto que nos atuais golfinhos, os dentes são praticamente iguais.
Há cerca de 24 milhões de anos atrás, uma família bastante diversa denominada de "Kentriodontidae" aparece nos oceanos Atlântico e Pacifico. E é desta família que nasce a super família "Delphinoidea", cerca de 10 milhões de anos depois.