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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

proteção a fauna :espécies ameaçada de extinção






O planeta encontra-se ameaçado devido à exploração desordenada de seus 
recursos naturais; entre eles, a fauna silvestre. Um dos responsáveis pelo crescente 
aumento das espécies ameaçadas de extinção, não só no Brasil, mas no mundo, é o 
tráfico de animais silvestres. Tal fato despertou o interesse em pesquisar a atual 
situação do tráfico de animais silvestres no Brasil e quais as principais dificuldades, 
problemas e algumas soluções apontadas para seu combate. 
     


A perda da biodiversidade, cuja face mais cruel é a extinção de
espécies, configura-se como um dos problemas ambientais mais dramá-
ticos deste início de século. Como resultado da ação humana, nas últimas quatro décadas já foram extintas mais de 450 espécies de animais.
Caso as tendências atuais não sejam revertidas, as projeções mais recentes apontam de números assustadores para as próximas décadas, o que
poderá caracterizar mais um período de extinção em massa na história
da vida no planeta.






De acordo com o IBAMA, a exploração desordenada tem levado a fauna brasileira a um processo de extinção de espécies intenso, seja pelo avanço da fronteira agrícola, seja pela caça esportiva, de subsistência ou com fins econômicos, como a venda de peles e animais vivos. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas, à medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam. O Brasil possui 208 espécies na Lista Oficial de animais ameaçados de extinção e dez novas espécies serão adicionadas em breve.



Dos Crimes contra a Fauna

Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:
        Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.
        § 1º Incorre nas mesmas penas:
        I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida;
        II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;
        III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.






LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE ANIMAIS SILVESTRES
O reconhecimento pelo Congresso Nacional da grande perda de biodiversidade que o Brasil vem observando pode ser constatado pelo avanço da legislação ambiental brasileira.
A Lei de fauna, Lei 5.197/67 e a Constituição Brasileira de 1988 vieram fortalecer as medidas de proteção à fauna e à flora deste país.






principais espécies em extinção!













A proteção e o manejo da fauna silvestre em busca de sua conservação podem e devem ser feitos pelo Governo e a Sociedade de forma integrada no sentido de defender o que é de todos: o patrimônio natural do Brasil, bem de uso comum de todos os brasileiros e garantia para as futuras gerações.”

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

mamíferos áquaticos- peixe boi marinho

PEIXE BOI:

eino: Animal 
Filo: Chordata 
Ordem: Sirenia 
Família: Trichechidae 
Gênero: Trichechus 
Espécie: Trichechus manatus 
Peso: até 600 kg 
Comprimento: até 4 metros 
Expectativa de vida: até 60 anos 
Status de conservação da espécie: criticamente ameaçada de extinção



blog post image


Eles são verdadeiros gigantes do mar. Fortes, chegam a atingir 4m de comprimento e pesar impressionantes 600 kg. Medidas 'exuberantes', que contrastam com o temperamento dócil e cativamente dos exemplares da espécie Trichechus manatus, mais conhecida como peixe-boi-marinho. 


De cara arredondada, olhos pequenos e corpo roliço, o mamífero aquático ganhou esse nome por se alimentar, principalmente, de uma planta chamada capim-agulha, encontrada nos estuários. Herbívoro, o peixe-boi também se alimenta de algas marinhas e folhas de mangue e, quando adulto, é capaz de consumir até 60 kg de plantas aquáticas por dia!
Peixe-Boi-Marinho Peixe-Boi-Marinho Peixe-Boi-Marinho


Os exemplares da espécie têm a pele rugosa, com a cor variando entre cinza e marrom-acinzentado. No focinho, muitos pelos, chamados vibrissas ou pelos táteis. Eles são muito sensíveis ao movimento ou ao toque, tal como acontece com os bigodes dos gatos. Suas narinas estão na parte de cima do focinho, com duas grandes aberturas. Ele não tem orelhas, mas consegue escutar muito bem. Os ouvidos são dois pequenos orifícios, localizados um pouco atrás dos olhos. 

A boca do peixe-boi é grande e os lábios de cima são amplos e movimentam-se como "garras" na hora de se alimentar, pois só possuem dentes na parte de trás da boca. Para nadar, o peixe-boi impulsiona sua nadadeira caudal, usando as duas nadadeiras peitorais (que possuem unhas) para controlar os movimentos. Apesar de bastante pesado, ele consegue ser bem ágil dentro d'água. 

POR ONDE ANDAM?

No Brasil, já foi possível encontrar a espécie desde a região costeira do Espírito Santo até o extremo norte do Amapá. Hoje a população está distribuída, de forma descontínua, do estado de Alagoas até o Amapá. Além disso, atualmente existe um espécime que foi reintroduzido no estado de Alagoas e deslocou-se para o estado de Sergipe, apresentando eventuais deslocamentos até o início do litoral norte da Bahia. 

REPRODUÇÃO:

Uma fêmea de peixe-boi carrega o seu filhote na barriga por um período de 12 a 14 meses. Geralmente, a 'mamãe' dá à luz em pleno verão, entre os meses de outubro e março, nascendo apenas um filhote por gestação. O nascimento de gêmeos também pode acontecer, embora seja bastante raro. 

Após o nascimento do filhote, a fêmea demora de três a quatro anos para engravidar novamente. Durante os dois primeiros anos, ela cerca o seu rebento de cuidados. É ela quem ensina o filhote a nadar, subir à superfície para respirar, e se alimentar. 

Nos primeiros dias de vida, o 'pequeno' alimenta-se exclusivamente do leite da mãe, fundamental para o seu desenvolvimento. Com o passar do tempo, ele começa a imitar a alimentação da matriarca e passa a ingerir também pequenas algas e capim-agulha.

FOFINHOOOO!
CURIOSIDADE:

COMUNICAÇÃO-

O peixe-boi se comunica através de pequenos 'gritos', chamados vocalizações. Esta comunicação é muito importante entre a mãe e o filhote. A fêmea é capaz de reconhecer o seu filhote entre muitos outros apenas pela vocalização.

O peixe-boi se comunica através de pequenos 'gritos', chamados vocalizações. Esta comunicação é muito importante entre a mãe e o filhote. A fêmea é capaz de reconhecer o seu filhote entre muitos outros apenas pela vocalização.

Os peixes-bois, quando em atividade, podem ficar de 1 a 5 minutos debaixo d'água, sem respirar. Depois disso, eles precisam subir à superfície para "reabastecer" os pulmões. Já se estiverem em repouso, eles podem permanecer até 20 minutos submersos.

Os exemplares da espécie adoram um cochilo. Eles chegam a passar metade do dia dormindo.



                 



BIÓLOGO CUIDANDO DE UM FILHOTE



preservação



O peixe-boi marinho contribui para preservar o ecossistema do mangue, limpando os manguezais e controlando a biodiversidade marinha. Por ser herbívoro, ele auxilia na alimentação de pequenos peixes. "O peixe-boi se alimenta de capim e algas e isso impede que cresçam e prejudiquem a vida marinha. Também ajuda a limpar o rio e isso é bom para o pescador", ressaltou a presidente da associação, que também é professora.
Para evitar que o animal fosse extinto, em 1980, surge o Projeto Peixe-Boi, que é responsável pela reabilitação e reintrodução do mamífero em extinção em ambiente natural. Além disso, ele promove campanhas de sensibilização e mobilização da sociedade civil. A sede nacional do projeto, na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco, desenvolve estudos sobre biologia, comportamento, alimentação e fisiologia do Peixe-Boi.

O projeto foi criado em 1980 pelo governo federal para avaliar a situação em que se encontrava o peixe-boi marinho no litoral do Brasil. Em 1989 surge o Centro Mamíferos Aquáticos (CMA), inicialmente voltado para o peixe-boi, mas depois contemplou outros mamíferos. Em 1990, o projeto recebeu o status de Centro Nacional de Pesquisa Conservação de Mamíferos Aquáticos.


As atividades do projeto em Alagoas tiveram início em dezembro de 1994, com a introdução dos peixes-boi Astro e Lua, no mar de Paripueira. Em 1997, a Petrobras começou a patrocinar o projeto, ampliando as ações.
Ao longo dos anos, muitos dos animais foram reintroduzidos e hoje são monitorados diariamente em seu ambiente natural pela equipe técnica do projeto, através da radiotelemetria.


Ao todo, foram introduzidos no Estado 28 animais. A equipe do projeto já resgatou dezenas de peixes-bois, salvos de cativeiros inadequados ou vítimas de encalhes. Depois de passarem por um processo de reabilitação, os animais foram devolvidos com sucesso à natureza. Segundo dados do CMA, em Alagoas atualmente existem mais de 50 peixes-boi.






domingo, 25 de novembro de 2012

proteção e conservação dos mamiferos marinhos



 golfinho é um mamífero aquático altamente inteligente, a quem foi atribuído o salvamento de muitos náufragos no meio de destroços, sempre foi tido como um dos melhores amigos do Homem no oceano. O maior dos golfinhos de focinho deve o seu nome ao seu bico comprido, a fazer lembrar o gargalo de uma garrafa.








EPRODUÇÃO: Nasce apenas um filhote de cada vez e a gestação dura, em média 12 meses, dependendo da espécie. Observando golfinhos em cativeiro, os cientistas determinaram o tempo de gravidez exato para algumas espécies, mas o período de gestação continua desconhecido para a maioria das espécies de golfinhos. Os cientistas crêem também que quase todas as espécies são promiscuas (partilham as fêmeas). O bebê nasce apontando primeiro o rabo, e irá mamar até 4 anos (ele só deixará de mamar mais cedo dependendo das circunstâncias). Os detalhes mais íntimos do acasalamento e nascimento de golfinhos, têm permanecido escondidos da observação humana. Muitos investigadores possuem apenas uma vaga idéia dos hábitos reprodutivos dos golfinhos. Pensa-se que o acasalamento é sazonal e é realizado de barriga para barriga como as baleias e muitas fêmeas não reproduzem todos os anos. Por vezes existe uma fêmea a ajudar no processo. O pai do golfinho bebe não participa na vida ativa e tratamento do seu filho, porém em algumas espécies, há fêmeas cuja função é a de babá.
ORGÃOS REPRODUTORES: Nos machos, a abertura genital é na frente do anûs. O longo pênis, que normalmente se encontra completamente dentro do corpo, está quase sempre retraído e emerge apenas quando o golfinho tem uma ereção. O par de testículos encontra-se escondido dentro da cavidade abdominal, perto dos rins.
Nas fêmeas, a abertura genital também se encontra na barriga, onde se localizam os órgãos genitais e urinários. As duas glândulas mamárias estão dos dois lados da abertura genital e os mamilos encontram-se retraídos. Contudo estes se estendem durante a amamentação, pois o bebe golfinho não consegue modificar o formato da boca de forma a "sugar" o leite, tendo por isso de formar uma passagem entre a língua e a boca, na qual recolhe o leite da mãe.
TAMANHO: desde 90 cm (golfinho recém-nascido) até 4 m (golfinhos adultos). Os mais conhecidos, de focinho longo, têm cerca de 2 metros de comprimento.
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TEMPERAMENTO: usualmente afáveis e brincalhões, os golfinhos parecem gostar de companhia humana. Alguns são mais arredios. Há casos raros de agressividade, normalmente quando são provocados.
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CAPACIDADE DE MERGULHO: o golfinho tem uma única narina no alto do crânio. Através dela, ele pode renovar 90% do volume de ar cada vez que inspira (no homem, a renovação é de 15%). Num único mergulho, o golfinho é capaz de submergir por 20 minutos até 300 metros de profundidade.
Velocidade: embora sejam gorduchos, os golfinhos conseguem nadar a velocidades de até 40 Km/h, graças a um efeito aerodinâmico que eles alcançam contraindo a pele e formando dobras que diminuem as turbulências.
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DENTES: Os dentes de um golfinho não são usados para mastigar a comida inteira mas ajudam a agarrar a presa. Alguns cientistas também pensam que os dentes são espaçados de tal modo para ajudar o golfinho a analisar ondas de som quando saltam atrás de algum objeto.
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PELE: Como a pele de humano, a pele dos golfinhos têm muitos nervos que explicam por que eles são dóceis e gostam de ser acariciados. A Pele do golfinho também é extremamente delicada e facilmente se fere através de superfícies ásperas. Pode ser cortado por uma unha afiada, mas tende a curar depressa.
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ALIMENTAÇÃO: Os golfinhos são caçadores, e alimentam-se principalmente de diversas espécies de peixe. Contudo alguns golfinhos preferem lulas e outros comem moluscos e camarão. As orcas, os maiores golfinhos existentes, consomem tudo o que já foi referido anteriormente e geralmente consomem mais do que qualquer outro golfinho. Um macho adulto em cativeiro, devora cerca e 160 Km de peixe por dia, mas a média e de 79 Kg para os machos, 63 Kg para as fêmeas e 16 Kg para os bebês. Em cativeiro, as orcas alimentam-se de peixe morto, em liberdade, além de peixe também se alimentam de outros mamíferos como as focas, e os leões marinhos.
Os cientistas determinam a dieta dos golfinhos examinando o estomago dos animais mortos nas praias e por vezes, mas com raridade, as suas fezes.
Provavelmente todas as espécies de golfinhos usam o sonar para apanhar os peixes. Mas quando as orcas caçam mamíferos marinhos, têm de fazer muito mais do que utilizar o sonar, têm de esperar quietas, observar e por fim atacar. Em pleno oceano, os golfinhos muitas vezes encurralam os cadurmes de peixes, obrigando-os a saltar para fora de água.
Fenômeno várias vezes observado pelos investigadores e cientistas.
INTELIGÊNCIA: São diversos os fatores que afetam aquilo a que chamamos de "inteligência".
O principal componente é a habilidade que se tem de comunicar.
Um humano pode ser extremamente inteligente mas, se depender todo o seu tempo a tentar sobreviver, então não restará tempo para o pensamento.
Tempo livre é então um grande fator, e os golfinhos têm-no em abundância.
Em primeiro lugar, os golfinhos não dormem como nós, eles são capazes de "desligar" uma parte do cérebro por minutos numa determinada altura ao longo do dia.
Muito raramente "desligam" o cérebro completamente. Isto é necessário porque os golfinhos necessitam de respirar ar pelo menos uma vez em cada 8 minutos.
As únicas coisas que um golfinho faz é comer grandes quantidades de peixe e brincar.
A comunicação entre espécies é também necessária. Os golfinhos usam uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e 10 vezes mais alta em freqüência.
Para que um golfinho falasse com a nossa velocidade, seria como se um humano tentasse falar com um trombone, muito lento.
É muito difícil para nós falarmos assim tão devagar, e para os golfinhos também.
Outra particularidade na comunicação dos golfinhos é o sonar, que lhes permite determinar as reações internas de outros golfinhos, humanos, peixes, etc. Também através do sonar um golfinho consegue ver se alguém está ferido ou não.
COMUNICAÇÃO: O golfinho é capaz de gerar som sob a forma de clicks, dentro dos seus sacos nasais, situados por detrás da nuca.
A freqüência dos clicks é mais alta que a dos sons usados para comunicações e difere de espécie para espécie. A nuca toma a função de lente que foca o som num feixe que é projetado para a frente do mamífero. Quando o som atinge um objeto, alguma energia na forma de onda e refletida para o golfinho. Aparentemente é o maxilar inferior que recebe o eco, e o tecido gorduroso que lhe precede, que o transmite ao ouvido médio e posteriormente ao cérebro.
Recentemente foi sugerido que os dentes e os nervos dentários transmitiam informações adicionais ao cérebro dos golfinhos. Assim que um eco é recebido, o golfinho gera outro click. O lapso temporal entre os clicks permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objeto. Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue seguir objetos.
Ele é capaz de o fazer num ambiente com ruído, é capaz de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objetos simultaneamente - fatores que fazem inveja a qualquer sonar humano.
O tipo de som que os golfinhos emitem não tem um nome específico. Não há dúvida, porém, que, de seu modo peculiar, os golfinhos " falam " abundantemente.
Cientistas que convivem com o cetáceo são unânimes em afirmar que os golfinhos mantêm algum tipo de comunicação auditiva. Alguns garantem que essa comunicação tem regras e serve para organizá-los socialmente, como acontece com os homens.
Ninguém, entretanto, foi tão longe como a equipe do Instituto de Morfologia Evolutiva e Ecologia dos Animais da Academia de Ciências da Rússia. Pesquisadores comandados pelo cientista Vladimir Markov, depois de um longo estudo no golfinário de Karadag, no Arzebaijão, publicaram um trabalho em que anunciam a existência do " golfinhêz ". Ou seja: um sistema aberto de linguagem composto de 51 sons de impulsão vocal e nove tipos de assobios tonais, que comporiam um possível alfabeto próprio da espécie.
De acordo com Markov, os golfinhos são capazes de compor frases e palavras regidas por leis semelhantes às da sintaxe humana.
EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE: Pouco se sabe acerca dos fósseis de antigas espécies de golfinhos, e o que se sabe é extremamente incerto. Supõe-se que há cerca de 50 milhões de anos atrás, uma espécie de gato pré-histórico (Mesonychidea), começou a passar mais tempo na água à procura de alimento, e que eventualmente se transformou para melhor se adaptar a esse novo meio ambiente.
O regresso à água, trouxe benefícios significantes para os carnívoros terrestres. Os animais marinhos eram uma nova fonte alimento inexplorada. Mesmo assim, demorou ainda milhões de anos até que os primeiros cetáceos apareceram nos oceanos.
Os primeiros cetáceos foram provavelmente os "Protocetidea", há cerca de 40-50 milhões de anos atrás. Tudo o que sabemos acerca destes pioneiros cetáceos é que possuíam algumas caracterizas reconhecíveis da sua espécie. O seu estilo de vida séria, provavelmente anfíbio e não completamente aquático.
Há cerca de 40 milhões de anos atrás, surgiu o "Dorudontinae", que eram muito similares aos golfinhos.
Entre 24 e 34 milhões de anos atrás, surgiram dois grupos "Odontoceti" e "Mysticeti". Entre os primitivos Odontoceti o "Suqalodontae" era o mais parecido com os golfinhos modernos, e foi provavelmente deste grupo que derivaram os golfinhos. Mas havia ainda um aspecto primitivo que os distinguia bem dos atuais golfinhos: os dentes. Nos primitivos Odontoceti, os dentes eram quase todos diferentes, enquanto que nos atuais golfinhos, os dentes são praticamente iguais.
Há cerca de 24 milhões de anos atrás, uma família bastante diversa denominada de "Kentriodontidae" aparece nos oceanos Atlântico e Pacifico. E é desta família que nasce a super família "Delphinoidea", cerca de 10 milhões de anos depois.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012


   


Peixes Marinhos

A variedade de espécies marinhas que podem ser mantidas em aquários é enorme. Apresentamos  uma seleção de alguns dos peixes mais belos e de mais fácil adaptação à vida em cativeiro.


Peixes Palhaço ou Anemonefishes

Popularizados pelo filme "Procurando Nemo", os peixes palhaço se adaptam bem a qualquer aquário marinho. Uma característica muito interessante de seu comportamento é que podem estabelecer uma relação de simbiose com uma anêmona, usando-a como proteção. A anêmona por sua vez, aproveita os restos de alimento que são trazidos pelo peixe. Alguns palhaços são bastante territoriais, expulsando qualquer um que se aproxime de sua anêmona. 





Cirurgiões ou Tangs
Da família Acanthuridae, são peixes muito bonitos e resistentes. Possuem um espinho na cauda para se defender. Alimentam-se de algas e pequenos animais. Em aquários devemos complementar sua alimentação com folhas de alface. Crescem muito e rápido, portanto necessitam de grandes aquários.
O exemplar ao lado, um Blue Tang, foi popularizado no filme "Procurando Nemo", como a personagem Dori.








Anjos ou Angel Fishes
Da família Pomacanthidae, chegam a atingir  30 cm em aquários, portanto necessitam de grandes volumes. Outra características interessante, é que alguns membros desta família apresentam  cores e padronagens diferentes quando juvenis e adultos.  Alimentam-se de pólipos, corais e esponjas, o que pode dificultar sua manutenção em aquários de corais e rochas vivas.




Anjos Anões
Também da família Pomacanthidae, estes anjos chegam a no máximo 15 cm em aquários, o que permite sua manutenção em tanques de médio porte.  Alguns, como o Centropyge bispinosus (Coral Beauty) podem ser colocados em aquários com corais e rochas vivas. 







Borboletas
Não devem ser mantidos em  aquários com corais vivos, pois podem destrui-los. 



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Donzelas
peixes de pequeno porte, resistentes e alegres, 
ideais para iniciantes.


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domingo, 11 de novembro de 2012

CRIME CONTRA FAUNA



Direitos dos Animais 

Considerações legais sobre os crimes contra a fauna, aplicabilidade e efetividade das penas




Os crimes contra a fauna 

Segundo o artigo 225, § 1º, VII da Constituição Federal brasileira, “incumbe ao Poder Público proteger a flora e a fauna, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais à crueldade”. 



Constituem crimes contra a fauna, conforme a Lei n.º 9.605/98, artigos 29 a 37: 






1. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida; Também enquadram-se nesse tipo legal quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida; quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural; quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente; 



2. Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da autoridade ambiental competente; 

3. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente;






4. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Também são albergados nesse tipo penal quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos; 

Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras. Incorre nas mesmas penas quem causa degradação em viveiros, açudes ou estações de aquicultura de domínio público; quem explora campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, sem licença, permissão ou autorização da autoridade competente; quem fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica; 





6. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente, incorrendo nas mesmas penas aquele que: pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos; pesca quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização de aparelhos, apetrechos, técnicas e métodos não permitidos; transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibidas; 




7. Pescar mediante a utilização de: explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante; substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente. 




ois bem. Dois artigos da Lei de Crimes Ambientais devem ser citados: 

- artigo 29: para o caso de animais da fauna silvestre(tipo penal: matar espécime da fauna silvestre), cuja pena é dedetenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa e devendo esta pena ser aumentada de metade sendo o crime praticado contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção e também no caso de emprego de métodos capazes de provocar destruição em massa. 

- artigo 32: para os casos de animais exóticos,considerando-se maus-tratos a inserção de veneno em seus recintos ou qualquer outra forma de indução desses animais para ingestão de substância nociva à sua saúde, cuja pena é dedetenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa,devendo esta pena ser agravada de um sexto a um terçono caso de morte dos animais. 




espécie totalmente protegida por lei


tartarugas marinhas!


De acordo com a “International Union for Conservation of Nature and Natural
Resources” (IUCN, 2002), todas as espécies de tartarugas marinhas presentes na costa
brasileira são consideradas em risco de extinção. As tartarugas Caretta caretta, Lepidochelys
olivacea e Chelonia mydas constam como espécies em perigo, e Dermochelys coriacea e
Eretmochelys imbricata, como criticamente ameaçadas, com alto risco de extinção num futuro
imediato. Por isso, todas as espécies estão protegidas contra comercialização pela Convenção
Internacional sobre o Comércio da Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção (CITES)
(MÁRQUEZ, 1990). Todas as espécies ocorrentes no Brasil foram incluídas na lista oficial de
Animais Brasileiros Ameaçados de Extinção (MMA, 2003).



Por serem espécies que migram longas distâncias, as tartarugas marinhas necessitam de
cooperação internacional para assegurar sua sobrevivência (MEYLAN & MEYLAN, 1999).
Devido à grande pressão internacional, o governo brasileiro criou, em 1980, o Programa
Nacional de Conservação da Tartaruga Marinha – Projeto TAMAR – que realiza atividades de
pesquisa e conservação desses animais. Em 1986, foi decretada a proteção total para todas as
espécies (MARCOVALDI & MARCOVALDI, 1999).







segunda-feira, 5 de novembro de 2012

LIXO MARINHO

 

          INTRODUÇÃO :

LIXO MARINHO É O MAIOR CAUS DO PLANETA,MILHARES DE LIXOS SÃO LANÇADOS NOS MARES E OCEANOS.AS PESSOAS NÃO TEM FALTA DE BOM CENSO E JOGA LIXO ONDE NÃO DEVE, A QUANTIDADE DE PLASTICO E OUTROS MATERIAIS POLUIDORES SÃO SÃO ENCONTRADO NO FUNDO DO MAR.TODO O ECOSSISTEMA É AFETADO OS PRIMEIROS A SOFREREM ESSA POLUIÇÃO SÃO OS ORGANISMOS MARINHOS ,PRINCIPALMENTE OS PEIXES.O LIXO MARINHO É UM PROBLEMA AMBIENTAL,ECONÔMICO, DE SAÚDE E ESTÉTICO,CAUSANDO
A MORTE DA FAUNA




O ECOSSISTEMA MARINHO ESTA SENDO AFETADO PELO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DO HOMEM, GRANDES EMPRESAS LANÇAM SEUS MATERIAIS COMO ÓLEO ,CHUMBO E ENTRE OUTROS .


A DEGRADAÇÃO MARINHA CAUSADA PELA POLUIÇÃO ESTA MATANDO MUITAS DIVERSIDADE DE ESPÉCIES ,COMO TARTARUGAS MARINHAS QUE CONFUNDEM A SACOLA PLASTICA COM UMA ÁGUA - VIVA LEVANDO A MORTE DO ANIMAL.


NOSSOS MARES ESTA AMEAÇADO PELO PRÓPRIO  HOMEM,ANIMAIS MARINHOS SÃO AFETADOS PELA POLUIÇÃO ,A SAÚDE DA SOCIEDADE TAMBÉM É PREJUDICADA  PELO LIXO LANÇADO AOS MARES.


AS PESSOAS VÃO TODOS OS FINS DE SEMANA A PRAIAS SE DIVERTIR MAS NÃO LEVA SEUS SAQUINHOS PARA COLOCAR SEUS LIXOS ,MUITOS JOGAM NO MAR ATE MESMO NÃO LEVA PARA UMA LIXEIRA PROVOCANDO MORTE DE MUITAS ESPÉCIES MARINHAS .
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL É MUITO IMPORTANTE PARA MOSTRA ESSAS PESSOAS O QUANTO ISSO AFETA O PLANETA,GRAÇAS A  PROJETOS QUE TENTA SALVA O MEIO AMBIENTE MARINHOS DOS LIXOS DOS HUMANOS MAL EDUCADOS.



              

O ambiente marinho, desde muito tempo atrás,  sofre influência das atividades humanas. Benéficas ou não, elas acabam alterando as características de determinadas regiões. Interações positivas, como sobrevivência e uso sustentável, são abordadas no link relações humanas. Aqui, trataremos de impactos ambientais negativos.
Culturalmente, a humanidade estabeleceu uma relação com os mares de uma mão só, ou seja, o mar sempre vai e nunca volta e assim, tudo o que é despejado nele, também. O que isto representa, podemos perceber quando analisamos a quantidade de lixo que chega nas praias desertas, a maioria situadas em unidades de conservação. Lixo sólido, que foi rejeitado no mar (ou no rio) e, que, por ação das correntes, acabou sendo depositado naquela praia. É composto por latas, pedaços de calçados, roupas, embalagens plásticas e até sofás e fogões


A ocupação humana do nosso litoral estimulada pela indústria do turismo e mal assessorada pelo segmento imobiliário, representa mais uma forma de impacto para o ambiente marinho, principalmente costeiro. Devemos fazer valer a legislação que proíbe construções em locais determinados como de "alto risco ambiental", além de controlar os sistemas de tratamento de esgoto de casas e condomínios, procurando saber a qualidade do resíduo final que, certamente, será despejado no rio. Caso contrário, não sabemos mais por quanto tempo teremos condições de nos relacionarmos com o ambiente marinho, seja como recurso, seja como lazer.





RECOLHA OS LIXOS DEIXADO NAS PRAIAS, FAÇA SUA PARTE PARA UM PLANETA LIMPO E EQUILIBRADO




FAZ TODA DIFERENÇA!


NÃO JOGUE LIXOS NOS MARES, OCEANOS E RIOS PRESERVE O NOSSO ECOSSISTEMA 
MANTENHA VIVAS O MUNDO VERDE PARA GERAÇÕES FUTURAS QUEIRA OS MARES COM SUA BELEZA E DIVERSIDADE EQUILIBRADA!

sábado, 3 de novembro de 2012

peixes abissais


Peixes Abissais
No fundo do oceano, a 4000 metros, onde a luz do sol não desce e a temperatura média é de 2 graus, vicejam estranhas espécies de peixes escuros e de aspecto horroroso aos olhos humanos. Se adaptam a vida sob pressões praticamente insuportáveis, com pouco alimento e reprodução difícil. Muitos desses peixes desenvolveram sistemas organicos destinados a iluminar as trevas e atrair as presas: possuem luzes no próprio corpo, que acendem e apagam como lanternas quando necessário.
Até meados do século passado, os cientistas negavam que existisse vida no mar abaixo dos 500 metros. Eles sabiam que muito aquém da superfície, a água filtra a luz vermelha do espectro de luz, deixando visíveis apenas combinações de verde e azul. A 2000 metros, a esmagadora pressão da água pode arrebentar um cilindro de mergulho. Explorando os domínios marinhos mais profundos, as missões de pesquisa acabaram descobrindo, no entanto que os obstáculos da pressão e da escuridão não são intransponíveis para os peixes. Hoje se sabe que essa classe de vertebrados, a mais antiga que existe, vive em qualquer lugar onde haja água.
Descobriu-se que peixes que piscam pertencem à família dos ceratióides, chamados pelos americanos lanterneye fishes (peixes-de-olho-de-lanterna) por possuírem embaixo do olho uma cavidade que abriga bactérias fosforescentes. De dia, sobem à superfície para se alimentar de plâncton, microorganismos que vivem em suspensão na água. Os cientistas observaram desde então que tais espécies inventaram sistemas próprios de iluminação absolutamente únicos.
"Os 
peixes abissais não costumam cair nas redes dos pescadores e as missões científicas nacionais trabalham mais nas águas rasas da plataforma continental". Explica Lima Figueiredo.
O hábitat desempenha um papel importante na cor dos peixes. Os que vivem mais perto da superfície apresentam um tom azulado ou esverdeado. Os que vivem no fundo são em geral escuros no dorso e nos lados. Além da cor, também a forma e a estrutura desses peixes são influenciadas pelo meio e pelo tipo de alimento. Muitos se dirigem à noite à superfície para apanhar plânctons. Filtrando grandes quantidades de água através da boca e das brânquias. Outros, carnívoros, desenvolveram dentes avantajados, bocas articuladas e enormes estômago, para o seu pequeno tamanho, finos e compridos, não crescem mais de 30 centímetros.

Peixes 1Peixe-ogro (Anoplogaster cornuta), comum em grandes profundidades, é visto em exposição em Dresden, na Alemanha, sobre animais. O evento começou nesta quinta (4) e conta com reproduções em tamanho real, todas com animais que vivem nas profundezas do oceano. (Foto: Robert MIchael / AFP Photo)
Peixes 5Conhecida como "Tiefsee", o evento vai até a sexta-feira (5). Na foto acima, um machado-de-prata (Argyropelecus hemigymnus), um dos peixes abissais achados na mostra. (Foto: Robert MIchael / AFP Photo)
Peixes 2Mais um modelo de peixe, de uma ordem tida como quase extinta, já que apenas poucas espécies sobrevivem, pouco alteradas depois de 410 milhões de anos. (Foto: Robert MIchael / AFP Photo)