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sábado, 3 de novembro de 2012

peixes abissais


Peixes Abissais
No fundo do oceano, a 4000 metros, onde a luz do sol não desce e a temperatura média é de 2 graus, vicejam estranhas espécies de peixes escuros e de aspecto horroroso aos olhos humanos. Se adaptam a vida sob pressões praticamente insuportáveis, com pouco alimento e reprodução difícil. Muitos desses peixes desenvolveram sistemas organicos destinados a iluminar as trevas e atrair as presas: possuem luzes no próprio corpo, que acendem e apagam como lanternas quando necessário.
Até meados do século passado, os cientistas negavam que existisse vida no mar abaixo dos 500 metros. Eles sabiam que muito aquém da superfície, a água filtra a luz vermelha do espectro de luz, deixando visíveis apenas combinações de verde e azul. A 2000 metros, a esmagadora pressão da água pode arrebentar um cilindro de mergulho. Explorando os domínios marinhos mais profundos, as missões de pesquisa acabaram descobrindo, no entanto que os obstáculos da pressão e da escuridão não são intransponíveis para os peixes. Hoje se sabe que essa classe de vertebrados, a mais antiga que existe, vive em qualquer lugar onde haja água.
Descobriu-se que peixes que piscam pertencem à família dos ceratióides, chamados pelos americanos lanterneye fishes (peixes-de-olho-de-lanterna) por possuírem embaixo do olho uma cavidade que abriga bactérias fosforescentes. De dia, sobem à superfície para se alimentar de plâncton, microorganismos que vivem em suspensão na água. Os cientistas observaram desde então que tais espécies inventaram sistemas próprios de iluminação absolutamente únicos.
"Os 
peixes abissais não costumam cair nas redes dos pescadores e as missões científicas nacionais trabalham mais nas águas rasas da plataforma continental". Explica Lima Figueiredo.
O hábitat desempenha um papel importante na cor dos peixes. Os que vivem mais perto da superfície apresentam um tom azulado ou esverdeado. Os que vivem no fundo são em geral escuros no dorso e nos lados. Além da cor, também a forma e a estrutura desses peixes são influenciadas pelo meio e pelo tipo de alimento. Muitos se dirigem à noite à superfície para apanhar plânctons. Filtrando grandes quantidades de água através da boca e das brânquias. Outros, carnívoros, desenvolveram dentes avantajados, bocas articuladas e enormes estômago, para o seu pequeno tamanho, finos e compridos, não crescem mais de 30 centímetros.

Peixes 1Peixe-ogro (Anoplogaster cornuta), comum em grandes profundidades, é visto em exposição em Dresden, na Alemanha, sobre animais. O evento começou nesta quinta (4) e conta com reproduções em tamanho real, todas com animais que vivem nas profundezas do oceano. (Foto: Robert MIchael / AFP Photo)
Peixes 5Conhecida como "Tiefsee", o evento vai até a sexta-feira (5). Na foto acima, um machado-de-prata (Argyropelecus hemigymnus), um dos peixes abissais achados na mostra. (Foto: Robert MIchael / AFP Photo)
Peixes 2Mais um modelo de peixe, de uma ordem tida como quase extinta, já que apenas poucas espécies sobrevivem, pouco alteradas depois de 410 milhões de anos. (Foto: Robert MIchael / AFP Photo)

Um comentário:

  1. esses peixes são cegos até porque aonde vivem é um completo breu não existe luz alguma são peixes de profundidades muito grandes que nenhum ser humano guentar sair vivo se caso aventurasse descer, morreria por asfixiamento e não enxergaria completamente nada pois a luz do sol que clareia a água do mar não chega a tais profundidades! como sabemos desses peixes? simples robôs marinho descem e vasculham o submundo marinho pois nenhum ser humano é capaz de chegar lá e sair com vida!

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